Stories by Rhizom Foundation on Medium

Nós que aqui estamos…
O fim de uma década normalmente é imbuído de uma carga simbólica bastante elevada e, acreditemos ou não na validade desses ciclos, é certo que sermos atingidos por lembretes e comemorações quando um deles se encerra. Claro que são dignos de atenção, pois oferecem um recorte temporal um pouco menos arbitrário do que se o fizéssemos a nosso bel-prazer, além de úteis para fins de mensuração ou, com sorte, de comparação.
Pode ser um experimento, uma promessa, um contrato, um processo, uma operação… tudo pode ser enquadrado não somente num período determinado, mas especialmente em um numericamente agradável ou harmônico. É dessa forma que nossa mente, tão afeita a regularidades e repetições, prefere absorver os estímulos e fenômenos ao nosso redor para podermos entendê-los com mais facilidade. E assim nos utilizamos de ciclos cada vez mais distantes daqueles que regem a natureza — os que pontuam os dias, estações e movimentos celestiais — e passamos a privilegiar padrões artificiais — décadas, séculos, milênios — para demarcar certas temporalidades e aferir resultados de nossos projetos, compartilhados ou não.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/960/0*lK-4KUF1ri_GUQpp"></figure>Mas, ao fim e ao cabo, o que isso tem a ver com blockchain e mais especificamente com o ecossistema que estamos desenvolvendo e muito em breve será parte de nossas vidas? Como todo plano que serve a necessidades específicas inserido um universo mais amplo de demandas da sociedade, ele também é passível de ser apreciado dentro dessas temporalidades e avaliado de acordo com seu desempenho no decorrer delas.
Vivemos no momento em que o Bitcoin, a proposta pioneira neste quinhão tecnológico no qual tentamos prosperar, ultrapassa sua primeira década de existência, ao mesmo tempo em que a internet, esse conjunto de inovações que transformou praticamente todos modos pelos quais nos relacionamos com o mundo e nossos pares, completa meio século de desenvolvimento. Ambos são marcos importantes e permitem uma consideração justa das conquistas e progressos realizados até aqui.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/960/0*NCy8LUsM-LTjJ5Jb"></figure>Promessas demais
Estimar esse percurso através de um período nos auxilia tanto a avaliar o passado quanto mapear o futuro, duas tarefas essenciais na implantação de novos recursos num novo terreno. Em se tratando especificamente da internet, por exemplo, são notórias as inúmeras mudanças pelas quais passou para se tornar o que nos ajuda a navegar pela infinitude de dados disponíveis atualmente para todo e qualquer tipo de finalidade, mas se formos nos aferrar às promessas encerradas em seus primórdios, é fácil sermos tomados por certa decepção.
Há cinquenta anos o primeiro pacote de dados era enviado numa rede composta por dois computadores geograficamente distantes através de um protocolo compartilhado. O potencial imaginado era imenso: a partir deste momento a ubiquidade do conhecimento era algo tangível, vista como uma realidade que encontrara ali a plataforma adequada para sua materialização. A troca aberta de informações e objetos era algo prestes a ocorrer, apenas limitado pelas constrições físicas impostas pelos equipamentos da época.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/620/0*g_nMeKcx0OD6Qi_k"></figure>Por mais nobres que fossem tais objetivos e por mais que sua viabilidade ganhasse corpo, as décadas de implementação e expansão daquilo que Tim Berners-Lee batizou de world wide web viram como a ocupação desse espaço de possibilidades por agentes econômicos acabou por favorecer o potencial comercial que trazia em detrimento dos componentes profundamente utópicos que animaram sua criação.
O que se seguiu determinou o ambiente online em que vivemos hoje: profundamente fragmentado nas contingências que o sustentam, intensamente mercantilizado através das experiências que o representam e densamente povoado pelas audiências que o alimentam. O distanciamento da proposta original, por mais vaga ou utópica que pudesse ser, é evidente, já que temos aqui uma mistura bastante volátil de excesso de estímulos e carência de propósito que pauta a dinâmica informacional em meio à qual navegamos.
Uma nova ordenança
E não apenas isso, a forma pela qual a web se consolidou nas últimas duas décadas favoreceu monopólios cujas atividades mais essenciais tornaram-se inegavelmente deletérias para nossa vida conjunta, especialmente para a manutenção de nosso convívio social e a manutenção de nosso repertório cultural. Neste nosso canal já pontuamos de forma constante as formas pelas quais a blockchain será uma força transformativa no nível tectônico dessa paisagem que acabamos de descrever.
“Looking at the state of the blockchain in 2018, we have to ask ourselves — is crypto banking the unbanked or unbanking the banked?” Gerald Fenech, Forbes.
2019 foi marcado por diversos momentos de inflexão no panorama de blockchain pelo mundo, determinado por fatores tanto externos quanto internos a sua cultura e funcionamento. Pelo lado externo, pode-se dizer que o cenário foi marcadamente caracterizado por uma relativa institucionalização, já pelo interno, pode-se notar que os debates foram bastante pautados pela profunda preocupação com temas como expansão e estabilidade.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/960/0*diwNSSHW-XYUTpr9"></figure>Tanto um como outro são cruciais no enfrentamento do desafio mais decisivo que se põe adiante de nós no contexto atual: o de aceitação entre um público mais amplo e de todas as questões que isto traz à baila, indo desde a expansão dos limites tecnológicos exigida pela adoção por uma massa imensa de usuários até os marcos regulatórios que são impostos por órgãos oficiais visando a proteção destes.
Portanto, se 2019 pudesse ser resumido em algumas macro-tendências, estas seriam principalmente:
Regulação, regulação, regulação.
A disputa entre o modelo clássico de ICOs e o mais recente de STOs teve muitos desdobramentos e a divisão entre partidários de um e simpatizantes de outro foi acentuada através de discussão que viram suas discordâncias serem aprofundadas acerca não apenas da finalidade como também da própria natureza desse arcabouço tecnológico.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*zRVJkOw2hgXiUgbnyj5ujw.png"></figure>Contudo, a maior atenção dada ao Bitcoin por agências reguladoras e até mesmo de investigação criminal certamente ajudou a colocar os segundos num lugar de maior segurança, pois são justamente feitos para atender e suportar o escrutínio de elementos externos.
Este ano viu comissões e entidades de controladoria dos mais diversos tipos e de vários países dedicando cada vez mais esforços a entender ou cercear os usos de ICOs, fosse para adotá-los ou proibi-los. O Rhizom se estruturou em torno dos STOs desde seus inícios, apostando exatamente nessa movimentação por parte das instituições que controlam as movimentações financeiras nacionais e globais, se adequando de antemão a qualquer exigência que pudessem fazer sobre as transações que abriga em seu ecossistema.
As questões regulatórias em torno dos tokens de rede aberta se tornam muito mais claras quando esses são vistos abertamente como ações, na qual protege o investidor de fraudes e limitações econômicas e financeiras. Uma miríade de tokens classificados como “dinheiro digital” ou “tokens de utilidade”, tem se demonstrado uma tentativa frustrada de evitar as leis de valores mobiliários — pelo menos do ponto de vista de mercado, sem entrarmos nos meandros jurídicos de fato. Os tokens de rede aberta não podem ser considerados commodities, produtos, software ou moeda — eles são principalmente ações que configuram direitos e frutos provenientes destas redes, sejam elas abertas ou não, quando um grupo específico se beneficia.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/0*3f-HZmGTvG8GRqDO"></figure>Blockademia e Descenterprise
Mesmo assim, a imensa popularização recente de projetos, sua disseminação pelo discurso popular e sua eventual adoção pelo grande público de diversas maneiras não trouxeram apenas o tipo de atenção que se manifesta com suspeição como vimos acima. Também vimos uma crescente institucionalização dessas empreitadas em muitas frentes.
Inúmeras instituições além da esfera financeira ou fiscal implementaram iniciativas que contemplavam nosso universo ou devotaram mais atenção aos já existentes. Notadamente vimos muitas delas se originarem em grandes corporações e universidades, seja extraindo das virtualidades da arquitetura novas formas de fazerem melhor o que já fazem ou procurando gerar conhecimento acadêmico e científico sobre seus potenciais usos e riscos.
O Rhizom procurou manter-se comprometido com um dos princípios mais centrais à blockchain e evitou abrir mão da descentralização como feito por algumas plataformas que se dizem baseadas nela. Isto se deu num momento crucial no qual as DAOs e os dApps ganham cada vez mais força como as principais fontes de inovação e resolução de problemas trazidas por ela.
Para o alto ou avante?
E, ao fim, o grande debate sobre os rumos a serem tomados se manteve firme sobre o problema da escalabilidade e as possíveis respostas para o dilema que se põe para todos que desenvolvem qualquer tipo de sistema sobre a arquitetura: as possibilidades de crescimento devem priorizar o horizontal ou o vertical?
<a href="https://medium.com/media/c92e7917b39b30ece48d1edad73b644f/href">https://medium.com/media/c92e7917b39b30ece48d1edad73b644f/href</a>Esta é uma questão das mais espinhosas, mas cuja consideração orienta cada ideia gerada, cada esforço despendido nos laboratórios da Rhizom a fim de materializar o ecossistema não somente mais seguro e eficaz, mas também o mais flexível e útil para seus usuários. Daí a importância central dada a outro tema tão central quanto aquele: o da interoperabilidade.
Este é um que deixaremos aqui como um prenúncio daquilo que irá delinear o horizonte em 2020 e, mais vez, verão que estamos no rumo certo, ainda que consideravelmente adiante dos demais.
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<a href="https://medium.com/rhizomfoundation/efem%C3%A9rides-9b0c27fec6bf">EFEMÉRIDES</a> was originally published in <a href="https://medium.com/rhizomfoundation">Rhizom Foundation</a> on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.

EFEMÉRIDES

Out of sight, out of might
Amidst our brief stay in the surface of this spheric stone that spins around an energy agglomerate of relatively dismal mass, many phenomena are revealed to our perception.
Some things are more frequent than others and, as our mind loves regularities, those more rarified immediately receive more attention and become objects of obsession, fear or both.
That is why we coat such events with a layer of mythology that seeks to cover the apparent irrationality their inherent unpredictability brings to our lives. We usually call it superstition and it involves several habits — of thought or action — organised around rituals.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/500/0*ruu5D9gNPmREPxQ_.jpeg"></figure>Hence our will to address a phenomenon so rare that it was named Black Swan, an occurrence so outlandish within the normality of our daily affairs that it becomes an anomaly worthy of special consideration.
This term was updated by bully-statistician and makeshift historian of philosophy Nassim Nichoals Taleb to designate:
<ul>
<li>“The disproportionate role of high-profile, hard-to-predict, and rare events that are beyond the realm of normal expectations in history, science, finance, and technology.</li>
<li>The non-computability of the probability of the consequential rare events using scientific methods (owing to the very nature of small probabilities).</li>
<li>The psychological biases that blind people, both individually and collectively, to uncertainty and to a rare event’s massive role in historical affairs.”</li>
</ul>
Source:<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Black_swan_theory"> https://en.wikipedia.org/wiki/Black_swan_theory</a>
The Black Swan metaphor refers to an unexpected, remarkable event that is rationalised in a hamfisted manner a posteriori. It takes inspiration from an old say in which one assumes that such animals did not exist and, after discovering them in reality, is reinterpreted to illustrate something completely alien to its original meaning.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/818/0*vQtNRvnZRGIYSjnj"></figure>In nuce, an accident made up of so many improbabilities that it far surpasses both our cognitive and technological capacities to predict it. And, as we all know, predict (or foresee) is one of mankind’s dearest activities in society, especially when the means to its survival and greed are at stake.
Say “triskaidekaphobia” 13 times
The number 13 itself has a very curious — and recurring, mind you — place in that repertoire that aims to handle symbolically our brief misadventure in this spinning rock covered in water, especially if we focus on that great mishap we like to call “Western History”.
It reappears with impressive consistency in innumerable moments, from the Last Supper to Tupac’s murder all the way through the Original Sin, but it is its very persistence as superstiosion that fascinates us.
We even arrive at the mindless idea of removing the thirteenth floors that carry the stigma of being numbered with such a nefarious compound of algarisms or ignore their existence in the configuration of airplane seats in commercial flights, all of that in the hopes of avoiding the probable evils — some of them quite lethal — its presence might bring about.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/0*pSgd5ygdfBkxAq1R.png"></figure><a href="https://skeptics.stackexchange.com/questions/2973/do-hotels-omit-the-13th-floor">https://skeptics.stackexchange.com/questions/2973/do-hotels-omit-the-13th-floor</a>
However, far from being a number that would “mark” the Black Swans that dwell in the tragedy of humans’ trajectory in the world, it betokens our obsession with regularities and our vain hopes in trying to control variables, as disparate as they can be and, as cuah, avoid the unavoidable or even to be prepared to deal with it.
There are people who believe Bitcoin is one of such rare and enthralling creatures, fulfilling all prerequisites that allow it to be deemed as a phenomenon that fits that theory:
<ul>
<li>
“The event is a surprise: The release of Bitcoin in the global market, to the observer, was a complete surprise. Because until Bitcoin came about, nobody thought that such a currency could exist, let alone flourish. So, yes, it was a surprise.</li>
<li>
The event has a major effect: Bitcoin, in ten years has become the largest and first cryptocurrency in the market. The cryptocurrency has also amassed quite a following and a huge tight-knit community worldwide. Bitcoin, alone, has been the subject of many a debate in parliaments and governments across the world. With that being said, Bitcoin has also spawned a market with over 2000 individual cryptocurrencies and also has a side startup industry based on the blockchain. So, yes, it did and does have a major effect.</li>
<li>
After the first recorded instance of the event, it is rationalized by hindsight, as if it could have been expected: If we were to take under consideration the timing of Bitcoin’s introduction into the world and how it has become almost a threat to the financial structures of the world, it can be rationalised by hindsight.</li>
<li>Because people were extremely disgusted by the financial structure failing them and leading the world into a financial crisis, Bitcoin (a government free, trustless currency) managed to do so well. So with that in mind, it seems as though the invention of a currency that is free of the government and required no middleman was bound to happen.”</li>
</ul>
Source:<a href="https://hackernoon.com/is-bitcoin-a-black-swan-event-ea0e05f0c52a"> https://hackernoon.com/is-bitcoin-a-black-swan-event-ea0e05f0c52a</a>
This inference can be deemed plausible to a certain extent, even if greatly imbued with that amount of wishful thinking that is the quintessence of the kind of magical thinking informing any form of rationalisation that ends up being superstitious. And maybe this is what made us use this space to talk about such a peculiar phenomenon in such a picturesque day… maybe not. After all, Bitcoin itself is very close to us for what it is, but also quite distante for what it does.
Anyhow, it is only natural that many hopes are placed upon blockchain and the virtualities it brings forth at each new application made possible within its innovative architecture or even the daily tasks of our lives advanced through it. But what is worth saying here is: if Bitcoin can be understood as a manifestation of that phenomenon, of its singular and revolutionary nature, it is also where we start towards more consistent and constant improvements.
Rhizom lies at this very stage.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/480/0*5Q5c_TkBwN6tftrH.gif"></figure><a href="http://rhizom.me/">rhizom.me</a>
<img src="https://medium.com/_/stat?event=post.clientViewed&amp;referrerSource=full_rss&amp;postId=68946042baa" width="1" height="1" alt=""><hr>
<a href="https://medium.com/rhizomfoundation/black-swan-68946042baa">Black Swan</a> was originally published in <a href="https://medium.com/rhizomfoundation">Rhizom Foundation</a> on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.

Black Swan

Não penso nisso, logo isso não existe
Em nossa breve passagem pela superfície desta pedra esférica que gira ao redor de um aglomerado de energia de grandeza relativamente diminuta, muitos fenômenos se revelam a nossa percepção.
Algumas coisas são mais frequentes que outras e, como nossa mente adora regularidades, aquelas mais rarefeitas imediatamente ganham nossa atenção e se tornam objetos de obsessão ou temor, ou ambos.
Por isso mesmo revestimos esses eventos de uma camada de mitologia que procura cobrir a aparente irracionalidade que a imprevisibilidade inerente a eles traz a nossas vidas. A isso damos o nome de superstição, e ela envolve vários hábitos, sejam de pensamento ou de ação, que se organizam em torno de rituais.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/500/1*9H6By6GOkIn1E1iA-CXYpw.jpeg"></figure>Daí querermos falar sobre um fenômeno tão raro que recebeu nome de Black Swan, um Cisne Negro, uma ocorrência tão fora da curva de normalidade que se configura através dos acontecimentos de nosso cotidiano, que se torna uma anomalia digna de ser considerada bastante especial.
Esse termo foi atualizado pelo estatístico valentão e dublê de historiador da filosofia Nassim Nicholas Taleb para designar:
<ul>
<li>O papel desproporcional de eventos de notáveis, difíceis de predizer e raros que se encontram além dos limites das expectativas normais na história, finanças e tecnologia.”</li>
<li>A não-computabilidade da probabilidade de eventos raros relevantes usando métodos científicos (referente à natureza mesma das probabilidades diminutas)</li>
<li>Os vieses psicológicos que cegam as pessoas, tanto individual quanto coletivamente, à incerteza e ao papel gigantesco de eventos raros em assuntos históricos.”</li>
<li>Fonte:<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Black_swan_theory"> https://en.wikipedia.org/wiki/Black_swan_theory</a>
</li>
</ul>
A metáfora do Cisne Negro se refere a um evento inesperado, marcante e que é racionalizado de forma canhestra a posteriori. Ela se inspira num ditado antigo no qual se presumia que esses animais não existiam e, depois que são descobertos, é reinterpretado de forma a ilustrar algo totalmente diferente do sentido original.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/818/0*TF2kTKgM_0l092iC"></figure>Em suma, um acidente feito de tantas improbabilidades que ultrapassa nossas capacidades cognitiva e tecnológica de poder prevê-lo. E, como todos sabemos, prever (ou predizer) é uma das atividades mais caras ao homem em sociedade, especialmente quando os meios de sua sobrevivência ou de sua ganância estão em jogo.
Fale “triscaidecafobia” 13x
O número 13 ocupa um lugar bem curioso — e recorrente, olhem só — no repertório que procura dar conta em nossa breve aventura neste rochedo giratório coberto de água, especialmente se nos ativermos àquela grande des/aventura que gostamos de chamar de “História Ocidental”.
Ele reaparece com bastante consistência em inúmeros momentos, desde a Santa Ceia até a morte de Tupac passando até pelo Pecado Original, mas é sua persistência como superstição que nos fascina.
Chegamos até à ideia estapafúrdia de omitir andares de edifícios que carregam o estigma de serem numerados com tão nefasto conjunto de algarismos ou mesmo ignorar sua existência na configuração de assentos de aeronaves comerciais, tudo no intuito de evitar os prováveis malefícios — alguns até letais — que sua presença possa trazer.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*eLrb9QrpMuuXU10-jBp_kg.png"></figure><a href="https://skeptics.stackexchange.com/questions/2973/do-hotels-omit-the-13th-floor">https://skeptics.stackexchange.com/questions/2973/do-hotels-omit-the-13th-floor</a>
Mas, longe de ser um número que “marcaria” os Black Swans que pontuam a tragédia da trajetória humana no mundo, ele denota nossa obsessão com regularidades e nossa vã esperança em procurar controlar variáveis, por mais díspares que sejam e, com isso, evitar o inevitável ou mesmo estar preparado para lidar com ele.
Há quem acredite que o Bitcoin seja uma dessas raras e fascinantes criaturas, chegando a preencher todos os requisitos para que possa ser considerado um fenômeno que condiga com essa teoria:
<ul>
<li>
“O evento é uma surpresa: o lançamento do Bitcoin no mercado global, para o observador comum, foi uma surpresa completa. Porque, até ele surgir, ninguém pensou que uma moeda deste tipo pudesse existir, quem dirá prosperar. Então, sim, foi uma surpresa.</li>
<li>
O evento tem um efeito grandioso: Bitcoin, em dez anos tornou-se a maior e a primeira criptomoeda no mercado. E também angariou muitos seguidores, além de uma imensa e bastante unida comunidade mundo afora. O Bitcoin por si só tem sido o tema de muitos debates em parlamentos e governos pelo globo. Tendo dito isto, também gerou um mercado com mais de 2000 criptomoedas individuais, assim como uma indústria de startups baseada na blockchain. Então, sim, teve e ainda tem um efeito considerável.</li>
<li>
Após a primeira ocorrência registrada do evento, ele é racionalizado a posteriori como se pudesse ter sido previsto: se fôssemos levar em consideração o timing da chegada do Bitcoin ao mundo e como se tornou quase uma ameaça às estrutura financeiras existentes, ele poderia ter sido racionalizado previamente.</li>
<li>Pois as pessoas estavam extremamente insatisfeitas com a incapacidade dessas estruturas serem confiáveis e levando-as a uma crise financeira global, Bitcoin (uma moeda livre de governos e liberta da confiança) conseguiu se estabelecer bem. Assim, considerando isto, parece que a invenção de uma moeda deste tipo, que não requeresse governos centrais ou intermediários, estava destinada a ocorrer.”</li>
</ul>
Fonte:<a href="https://hackernoon.com/is-bitcoin-a-black-swan-event-ea0e05f0c52a"> https://hackernoon.com/is-bitcoin-a-black-swan-event-ea0e05f0c52a</a>
E essa inferência pode ser considerada plausível, até certo ponto, ainda que também bastante coberta daquele wishful thinking que é justamente a quintessência do tipo de pensamento mágico que informa qualquer forma de racionalização que acaba por se tornar supersticiosa. E talvez seja isso que nos tenha impelido a usar este espaço para falar sobre um fenômeno tão peculiar neste dia tão pitoresco … ou não. Afinal o próprio Bitcoin está muito próximo de nós pelo que é, mas também distante pelo que faz.
De qualquer forma, é natural que haja muitas esperanças depositadas no blockchain e nas virtualidades que ele apresenta a cada nova utilização que torna possível em sua arquitetura inovadora ou mesmo as coisas já corriqueiras de nossas vidas que aprimora através dela. Mas o que vale dizer é que, se o Bitcoin pode ser entendido como uma manifestação desse fenômeno, de sua natureza singular e revolucionária é dele que partimos em direção a melhorias cada vez mais constantes e consistentes.
O Rhizom se encontra bem nessa etapa.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/480/1*VIg-8fZThM0amjLslH0ZPw.gif"></figure><a href="http://rhizom.me/">rhizom.me</a>
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<a href="https://medium.com/rhizomfoundation/black-swan-65e71c286928">Black Swan</a> was originally published in <a href="https://medium.com/rhizomfoundation">Rhizom Foundation</a> on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.

<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*_VA_C-G-k4CSA5wJwERoPw.png"></figure>Imagine chegar nesta sexta-feira e fazer tudo o que você já faz, só que de maneira muito mais segura, rápida e eficaz no interior de uma plataforma desenhada para que a preservação de seu tempo e de sua privacidade sejam a principal prioridade.
Não apenas isso, imagine então se cada busca e transação comercial, as operações mais elementares da internet como a conhecemos, fossem revestidas da transparência e confiabilidade que hoje apenas sonhamos poder esperar delas?
Agora, e se lhe dissermos que esse exercício imaginativo está cada vez mais próximo da nossa realidade cotidiana, essa mesma tão mundana que compõe nossa rotina diária?
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1000/1*hyIAvHe-_lfIq6XZb7CGpQ.jpeg"></figure>Os recursos trazidos pela Web 3.0 tornam todo esse devaneio algo prazerosamente tangível e nos aproximam mais daquela promessa que a internet carrega em si desde sua criação: a de ser um ambiente de trocas de todos os tipos essencialmente livre. Mas livre em que sentido? No sentido de ser das hierarquias que tornam essas relações assimétricas e, no limite, até mesmo deletérias para nossas necessidades.
Pense: já na próxima Black Friday, todos poderemos circular o que criamos, obter o que precisamos e queremos num ecossistema desprovido das fricções e distorções que acabam por tornar não apenas esse momento de consumo mais intenso, mas também nossa consecução mais corriqueira de produtos algo nocivo.
Ao invés de navegar com cuidado e bem munidos de uma dose saudável de suspeição, iremos trafegar de forma natural e eficaz por uma imensidão de produtos, buscando informação confiável acerca deles e de seus produtores, já que tudo estará inserido num registro imutável, do começo ao fim.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*X3TNZbdu06LWNCpHixIFxQ.jpeg"></figure>É isto que ocorre quando todos os elementos que sustentam essas interações (dados, preços, reputações) são construídos sobre uma arquitetura inovadora que operacionaliza esses valores tão humanos — demasiadamente humanos — em seu interior. Esta é a ‘magia’ que a Blockchain torna real e que o Rhizom traz para nosso dia a dia de compras, vendas e buscas pelo que nos faz felizes: ao invés de procurar por promoções viáveis em meio a ofertas duvidosas, iremos adquirir produtos certificados através de monitoramento integral; no lugar do frenesi insalubre das sales, teremos as oportunidades equânimes providas por crowdsales… e assim por diante.
É esse panorama que nos esforçamos diariamente para tornar mais acessível a todas as suas necessidades. Aqui, toda e qualquer sexta é Block Friday, porque não tem porquê haver um dia de consumo mais favorável quando todos são muito mais que isso.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/540/1*L4EBIZsuSwSN2BB0fICHcQ.jpeg"></figure><a href="http://rhizom.me/">rhizom.me</a>
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<a href="https://medium.com/rhizomfoundation/block-friday-41b475846a3a">BLOCK FRIDAY</a> was originally published in <a href="https://medium.com/rhizomfoundation">Rhizom Foundation</a> on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.

BLOCK FRIDAY

<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/0*jHuJtzhZtLC02iiG.png"></figure>Thanks to the vulgarization of very abstract notions of physics, today almost everyone has a vague idea of some of their boldest theories. Thus, an obscure and rather experimental terrain of it such as Chaos Theory today has some insertion in popular culture.
Take, for example, what is known as the Butterfly Effect, quite a bold attempt to account for the impact that tiny initial changes can have to the broader and more distant effects within extremely intricate and extensive systems. Turning to the details and elucidating the origin of the name, he refers to a metaphor: a phenomenon of immense scale like a tornado, observed at a given place and time, could count among its determining actions of origin even the simple fluttering of wings. a butterfly at a totally different time and place.
It may seem absolutely detached from both the actual reality of things and the subjects we normally deal with here, but if we keep in mind the fact that we are thinking of systems and their internal dynamics, of the ways forces and objects move in and through them, We can see that the essential here is to discover how things interconnect, their flows and paths.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*NGkEDCOKlwjPzYA2qlOO4g.png"></figure>And, whether we like it or not, systems govern our lives in ways we can barely see, much less escape, which is extremely positive for us to live collectively with a minimum of harmony and organization. And if we take into account the multitude of needs and wants that dominate and guide us, we see that they are essential for us to achieve common goals together.
<h3>Systems</h3>
A market is a system, just like a production chain or a network of computers, and therefore the main feature they share is a relative stability of their components and a certain predictability of their movements. This allows us to observe how they behave impressively accurately, ascertaining their efficiency or even their integrity, so that we can assess the risk involved in every transaction or operation performed therein and even determine the moments of circulation of things within their parameters and perimeters.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*QjJFG_fbm6KxT_-gHh9LzA.png"></figure>They are the fruit of the most rational kind of human action, and they respond to a very primal urge to bring order to all the chaos-ruled realms of reality, establishing a modicum of control so that corollaries obey a minimum of predictability.
A market is a system in which goods and wealth are exchanged according to internal rules accepted by participants; A production chain is a system in which certain materials will be transformed following methods that establish the quality of the objects produced there; A computer network is a system in which data and instructions are exchanged and processed in order to perform tasks of varying complexity.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*BxX4bq7E70d4bC2jSP4wOw.png"></figure><h3>Blockchain</h3>
Returning to our concrete reality, let us think about the characteristics of these three models we provide and what they share: a limited number of elements, a pathway and a defined range of expected results. Now, if we think about the countless instances in which they work together and immediately notice that practically everything we create and exchange today results from their intertwining. Each productive chain we create has as its determining factor a market and as a structuring factor a computer network, the first of which gives it an objective purpose while the second provides it with operational stability.
The most varied industries that make our world work depend not only on systematization in order to operate from the most elementary levels, but also on computers that regularly and effectively perform the tasks necessary to do so. These processes have been going on for more than forty years in essentially the same way, which is surprising if we consider the tremendous improvement in the technical resources involved during this period and especially how instantly communication between the most distant parts of the globe occurs today.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*u661iz5ThPnxEnPCz9_OKw.png"></figure>But what if there were a new methodology applicable to the various formats that these systems assume in that same effective reality that we mentioned at the outset? What if we could imagine it fully integrated in such a way that everything circulating inside can be identified, located and evaluated according to reliable parameters agreed upon by all the agents involved?
Not only does blockchain enable us to accomplish all these tasks in more efficient and faster ways, but it also allows us to do so in a coordinated and simultaneous manner, material and immaterial goods of all kinds can be tracked in real time by all participants of a given productive and distributive circuit. Which in practice means that all those responsible and interested in the status of any product or data inserted in the structured network in this architecture can have access to them.
<h3>Traceability</h3>
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*cnBWPYzrfkfHChUloPHQzA.png"></figure>As we begin to glimpse the applications of all of this at the most tangible level of our daily activity, it becomes apparent how much this architecture can contribute to updating those processes. For example, it is simple to conceive of how a product whose origin must be known and controlled, because certain important characteristics of its composition or origin determine its possible uses, can benefit from the advantages that this architecture brings.
Through unchanging and transparent registration, such a crucial aspect as quality can be inferred and certified in real time throughout each instance of extraction, production and distribution that can make up one of these chains. In addition, access to essential information about routes and objects is made more dynamic, solid and flexible, offering tracking capabilities previously only considered in fictional or theoretical logistics scenarios.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*kqTkS-0r9jdFcvGDCEUtlg.png"></figure>Thanks to blockchain’s virtualities, we now live in a reality in which the connection between the information flows and the physical world they represent is almost immediate, allowing us to follow procedures that unfold over vast temporalities and huge spaces.
To deal with an erratic reality like ours, especially when dealing with sensitive materials and materials, we must at least map out routes, record itineraries, pinpointing the beginnings, means, and ends of delicate transactions. After all, the care and precision that blockchain makes possible and accessible is welcome when applied to some of the primordial activities that control the balance between scarcity and abundance, perishable and perennial, expensive and cheap, reliable or unreliable.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*P2if2lPRMWOydkYUx1tk5g.png"></figure>Of course, we have not yet been able to trace all the forces present in a large-scale phenomenon as a tornado from the wing motions of a tiny being, but we can ascertain virtually every moment of the structured and considerably less complex systems that make up our networks, our routines.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/0*AmJJk0ttJXt6l-AZ.png"></figure>Conclusion
In the face of the ever-growing supply chains that interconnect the globe, profound transformations in their functioning become pressing. These are what the blockchain brings in its midst and will revolutionize the management models, execution processes and operating resources that structure the industry. This is exactly what our ecosystem presents as a possible and viable future, through an unchanging, completely decentralized, audit trail based on real-time query for all transactions with maximum efficiency.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/0*8daEiCiol6MAglI5.png"></figure>However, it is worth remembering here that this is exactly what differentiates it from other platforms that present themselves as alternatives and fail to offer these innovations in their entirety such as DLTs or what is commonly called the contradictory name ‘permissioned blockchains’. These concepts are often used by computer conglomerates — IBM, Oracle, and others — to sell more products similar to what they already offer by labeling them with the term blockchain without incorporating its principles, as these services are devoid of purpose. and processes of the fundamental precepts described above. These, after all, make simple distributed computing much more conducive to the purposes discussed so far.
Moreover, even compared to other protocols with these differential properties, Rhizom has solved some common bottlenecks, making it more effective in tracing a wide range of goods across a wide range of verticals. In technical terms, this has resulted in a direct decrease in transaction and registration costs and a significant increase in transaction processing rate scalability per second. All of this through original design based on an permissionless system and not limited in block size bottlenecks. In practical terms, this has brought us closer to a more transparent and reliable reality, coordinated on a world scale.
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<a href="https://medium.com/rhizomfoundation/rhizom-connecting-the-world-through-traceability-6c72a7a58814">Rhizom: Connecting the world through traceability</a> was originally published in <a href="https://medium.com/rhizomfoundation">Rhizom Foundation</a> on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.

Rhizom: Connecting the world through traceability

<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*HHr77D13ITCU-vXp-kooFw.png"></figure>Graças à vulgarização de noções bem abstratas da Física, hoje quase todos têm uma vaga ideia de algumas de suas mais ousadas teorias. Assim, um terreno obscuro e bastante experimental dela como a Teoria do Caos hoje em dia possui certa inserção na cultura popular.
Peguemos, por exemplo, aquilo conhecido como Efeito Borboleta, uma tentativa bem arrojada de dar conta das alterações que as ínfimas mudanças iniciais podem ter nos mais amplos e distantes efeitos considerados no interior de sistemas extremamente intrincados e extensos. Trocando em miúdos e elucidando a origem do nome, ele se refere a uma metáfora: um fenômeno de escala imensa como um tornado, observado em determinado local e hora, poderia contar entre as ações determinantes de sua origem até mesmo o singelo bater de asas de uma borboleta num momento e lugar totalmente diferentes.
Pode parecer algo absolutamente descolado tanto da realidade efetiva das coisas como dos assuntos que tratamos aqui normalmente, mas se nos ativermos ao fato de que estamos pensando em sistemas e em sua dinâmica interna, das formas como forças e objetos se movem dentro e através deles, podemos ver que o essencial aqui é descobrir como as coisas se interconectam, seus fluxos e trajetos.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*0dMdwvPEj1j6zSnSJQXaYA.png"></figure>E, querendo ou não, sistemas regem nossas vidas de modos que mal podemos perceber e muito menos escapar, o que é algo extremamente positivo para que possamos viver coletivamente com um mínimo de harmonia e organização. E, se levarmos em conta a multiplicidade de necessidades e vontades que nos dominam e orientam, vemos que eles são essenciais para que consigamos atingir objetivos comuns em conjunto.
<h3>Sistemas</h3>
Um mercado é um sistema, assim como uma cadeia produtiva ou uma rede de computadores e, portanto, a principal característica que compartilham é uma relativa estabilidade de seus componentes e uma certa previsibilidade de seus movimentos. Isto nos permite observar como se comportam de maneira impressionantemente exata, averiguando sua eficiência ou mesmo sua integridade, de modo a podermos avaliar o risco envolvido em cada transação ou operação ali realizada e até mesmo determinarmos os momentos da circulação das coisas dentro de seus parâmetros e perímetros.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*9ioxvrEBduvumLWV_-Wf4g.png"></figure>Eles são frutos do mais racional tipo de ação humana e respondem a um impulso bastante primevo de trazer ordem a todos os âmbitos da realidade que sejam regidos pelo caos, instaurando um módico de controle para que os corolários obedeçam um mínimo de previsibilidade.
Um mercado é um sistema no qual bens e riquezas são trocadas de acordo com regras internas aceitas pelos participantes; uma cadeia produtiva é um sistema no qual certos materiais serão transformados seguindo métodos que estabelecem a qualidade dos objetos ali produzidos; uma rede de computadores é um sistema no qual dados e instruções são permutados e processados a fim de executar tarefas de variadas complexidades.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*hunan37M83_KQwC7r2M06w.png"></figure><h3>Blockchain</h3>
Voltando a nossa realidade concreta, pensemos nas características destes três modelos que fornecemos e naquilo que compartilham: um número limitado de elementos, um percurso e uma gama definida de resultados esperados. Agora, se formos pensar nas inúmeras instâncias nas quais eles funcionem conjuntamente e imediatamente notamos que praticamente tudo que criamos e trocamos hoje é fruto de seu entrelaçamento. Cada cadeia produtiva que criamos tem como fator determinante um mercado e como fator estruturante uma rede de computadores, sendo que o primeiro lhe dá uma finalidade objetiva enquanto o segundo lhe provê uma estabilidade operacional.
As mais variadas indústrias que fazem nosso mundo funcionar dependem não apenas da sistematização para poderem operar desde os níveis mais elementares, mas de computadores que realizem de modo regular e eficaz as tarefas necessárias para tal. Estes processos ocorrem há mais de quarenta anos essencialmente da mesma maneira, algo surpreendente se considerarmos o imenso aprimoramento dos recursos técnicos envolvidos no decorrer desse período e especialmente no quão instantaneamente a comunicação entre as mais distantes partes do globo ocorra hoje em dia.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*2xfwst_ZRZbeb14G-9l95w.png"></figure>Mas e se houvesse uma nova metodologia aplicável aos mais diversos formatos que estes sistemas assumem naquela mesma realidade efetiva que mencionamos logo no início? E se pudéssemos imaginá-la completamente integrada de um modo no qual tudo que circule no interior possa ser identificado, localizado e avaliado de acordo com parâmetros confiáveis acordados entre todos os agentes envolvidos?
O blockchain não só nos possibilita realizar todas essas tarefas de maneiras mais eficientes e velozes, mas também nos permite fazê-lo de forma coordenada e simultânea, bens materiais e imateriais de todo tipo possam ser rastreados em tempo real por todos os participantes de um determinado circuito produtivo e distributivo. O que, na prática, significa que todos os responsáveis e interessados nos status de algum produto ou dado inserido na rede estruturada nesta arquitetura poderá ter acesso a eles.
<h3>Rastreabilidade</h3>
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*xewZqTR-4NjdqDZVAKAoPw.png"></figure>Quando começamos a vislumbrar as aplicações de tudo isto no nível mais tangível de nossas atividade diárias fica evidente o quanto essa arquitetura pode contribuir para atualizar aqueles processos. Por exemplo, é simples conceber como um produto cuja procedência deve ser conhecida e controlada, pois certas características importantes de sua composição ou origem determinam seus usos possíveis, pode beneficiar-se das vantagens que essa arquitetura traz.
Através de um registro imutável e transparente, um aspecto tão crucial como a qualidade pode ser inferido e certificado em tempo real no decorrer de cada instância de extração, produção e distribuição que possam compor uma dessas cadeias. Ademais, o acesso a informações essenciais acerca dos trajetos e objetos é tornado mais dinâmico, sólido e flexível, oferecendo recursos de rastreamento até então apenas cogitados em cenários fictícios ou teóricos de logística.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*xPah0CT5H2iX1dbQlP5Iwg.png"></figure>Graças às virtualidades do blockchain, agora vivemos numa realidade em que a conexão entre os fluxos de informação e o mundo físico que representam/apresentam é quase imediata, fazendo com que possamos acompanhar procedimentos que se desdobram por vastas temporalidades e imensos espaços.
Para lidar com uma realidade errática como a nossa, especialmente quando lidamos com matérias e materiais sensíveis, precisamos ao menos mapear percursos, registrar itinerários, localizando os começos, meios e fins de transações delicadas. Afinal todo o cuidado e precisão que o blockchain torna possível e acessível é bem-vindo quando aplicado a algumas das atividades primordiais que controlam o equilíbrio entre escassez e abundância, entre perecível e perene, entre caro e barato, entre confiável ou não.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*xvZ5AzUd01-kuwPvRZzyIw.png"></figure>Claro que ainda não conseguimos traçar todos as forças presentes num fenômeno de larga escala como um tornado a partir dos movimentos das asas de um ser de proporções diminutas, mas podemos averiguar praticamente todos os momentos dos sistemas estruturados e consideravelmente menos complexos que formam as redes sustentando nossas rotinas.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*k6q56fS4Or9018zjZ7Ua7Q.png"></figure><h3>Conclusão</h3>
Face ao crescimento constante das cadeias de suprimentos que interligam o globo, tornam-se prementes profundas transformações em seu funcionamento. São elas que o blockchain traz em seu bojo e que irão revolucionar os modelos de gestão, os processos de execução e os recursos de operação que estruturam a indústria. É exatamente isto que nosso ecossistema apresenta como um futuro possível e viável, através de uma trilha de auditoria baseada num registro imutável e completamente descentralizado, consultável em tempo real para todas as transações com a máxima eficiência.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*oB1ccCeb-7REm25HRdIUdg.png"></figure>Contudo, vale lembrar aqui que é exatamente isto que a difere de outras plataformas que se apresentam como alternativas e falham em oferecer essas inovações em sua totalidade como, por exemplo, as DLTs ou o que se convencionou chamar pelo contraditório nome de ‘blockchains permissionadas’. Esses conceitos são frequentemente usados por conglomerados de informática — IBM, Oracle e demais — para venderem mais produtos similares aos que já ofertam, ao rotularem-nos com o termo blockchain sem incorporarem seus princípios, uma vez que esses serviços são totalmente desprovidos em sua proposta e processos dos preceitos fundamentais descritos acima. Estes, ao fim e ao cabo, fazem da simples computação distribuída algo muito mais propício às finalidades discutidas até aqui.
Ademais, mesmo em comparação a outros protocolos dotados dessas propriedades diferenciais, o Rhizom resolveu alguns gargalos comuns, tornando-se mais eficaz na rastreabilidade de uma ampla gama de bens nas mais variadas verticais de mercado. Em termos técnicos, isto resultou na diminuição direta dos custos de transação e registro, além do aumento significativo da escalabilidade na taxa de processamento de transações por segundo. Tudo isso por meio de design original baseado num sistema despermissionado e não limitado no tamanho de blocos. Em termos práticos, isto nos trouxe mais perto de uma realidade mais transparente e confiável, coordenada em escala mundial.
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<a href="https://medium.com/rhizomfoundation/rhizom-conectando-o-mundo-atrav%C3%A9s-da-rastreabilidade-e651092323ef">Rhizom: Conectando o mundo através da rastreabilidade</a> was originally published in <a href="https://medium.com/rhizomfoundation">Rhizom Foundation</a> on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.

Rhizom: Conectando o mundo através da rastreabilidade

<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/0*90Pe4PU_K24SMFOt.png"></figure>Comparisons are inevitable, insofar as they are the most elementary of the process we have our disposal to help us understand what is around us, especially when we tread paths still barely discovered.
This is what underpins this article, establishing parallels, since they are inescapable, but also trying to show more complementarities between approaches than establishing petty relations for the sake of it.
For instance, the form through which Rhizom is composed, as a true ecosystem that seeks its own autonomy, as well as its native protocol and subjacent layers in full synergy already makes it quite singular.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/900/0*6oUTrUsrnR_ZDgwy.gif"></figure>Both offer tools for development in Turing-complete blockchains, even if their purposes differ profoundly. We have, on one side, the intention of providing a platform for dApps to be developed that help creating a new internet — more globally accessible, freer and more reliable.
This clearly entices a task not at all modest and outlines the central mission to which Ethereum vows to devote itself: providing the infrastructure for developers to create their own with more autonomy and a wider array of options to do so.
Rhizom, on the other hand, departs from our effective reality, the same in which we live and our routine happens, formed by possibilities that unfold at each new challenge or problem to be solved, as well as the users’ immediate needs.
Even if Ethereum yields clear instructions, so its architecture can be seized in manifold ways. Rhizom presents additional elements and shows additional elements and further stages of its infrastructure’s possible uses from the outset.
Thus, some proprietary dApps that already exemplify practical modes of implementation and a framework ready to harbor similar platforms are essential parts of how the public will get to know it.
In nuce, the main difference lies effectively in what one proposes and the other provides. What enhances this distinction is the focus on maximum experimentation opposed to the deepened focus on solutions for the real world.
The ecosystem is developed as a safe, agile and efficient platform for commercial, intellectual, social, legal or any other usages that the new realities of the relations between individuals and objects to inevitably appear in the coming years might demand or suggest.
That being said, let’s put them side by side, shall we?
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*Dhin1pHufMbcEUvU_yq8wA.png"></figure>Utility Token X Security Token:
Ethereum, being a Utility Token that went through an unregulated public offer, had to let go of many of the rights the token holder could eventually claim such as: right to vote, dividends, dedicated team with committed to efforts, among others. Rhizom sought the logic of Security Tokens, one that is regulated and appropriates itself of all the advantages of securities, as opposed to the deficiencies mentioned regarding Ethereum.
14 transactions per second X +100.000 transactions per second:
Despite scalability being Ethereum’s greatest and most relevant deficiency, other projects have already surpassed this shortcoming, even if still being criticised for their vulnerability when it comes to decentralisation — Rhizom offers a more elaborate and precise answer.
Limitations caused by robust smart contracts X ability to process more robust contracts without congesting the network:
Many remember the episode of the non-fungible tokens (Cryptokitties), created within the Ethereum network, that congested it simply by being sturdier. While in the Rhizom network, through the workings of a mechanism named Jung (based on the work of Psychoanalyst and Psychiatrist Carl G. Jung referring toan alternative to the existing level of paranoia within existing networks), allows for safe scalability. Counting on that, it has the capacity of processing robust contracts in parallel.
High Fee X Zero Fee:
Yet another important handicap that Ethereum brings with it are the transaction costs which prevent mass adoption in the development of decentralised applications with a scalable business model. Rhizom, as EOS also did, brought the transaction costs to zero, however with significant difference: it does not yield inflation into the economic model, whereas EOS does, which can have severe consequences in the middle and long terms.
Wallet X Smart Wallet:
In its second layer, Ethereum has a native wallet and some others made by third parties while Rhizom boasts a proprietary wallet with many products, services and innovations attached to it — the most relevant being Zeno, a layer that facilitates user’s address search (impossible to memorise and hard to keep at hand) and allows to send to other users for recurring payments (machine x machine), salaries, etc., without the risk of loss.
Without Framework X Within Framework/SDK:
At Ethereum, everything has to be created from nothing. At Rhizom, developers can make use of several modules of its framework and speed up their development processes. This becomes evident in many of its dimensions, especially because of its composability. This is a quality that relates to the ability of composing its existing resources as construction blocks in applications of superior order in terms of trust and power. The composition ability is central as it gives room for developers to create more with less without exposing themselves to unnecessary risks, what allows them to reach faster and more complex innovations.
Exchange X Security Exchange:
Utility Tokens are listed in exchanges without the capacity for approximation and forging relationships with regulating organs. Security tokens are listed in the main stock exchanges of the globe: London, NASDAQ, SIX.
Without KYC/AML X Within KYC/AML: Conformity processes that comply with the standards set by regulations for KYC practices (know your client) and AML (Anti-Money Laundering).
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/900/0*aiCFLYvFIHhLNV2f.gif"></figure>The consensus
Ethereum is based on what is known as PoW (Proof of Work), that basically rests the validation of transactions upon the resolution of mathematical formulas through dispute between computers within the network.
Such method is up to now deemed efficient, even if with a few mishaps in its implementation, such as the excessive processing power (consuming enough energy to light up more than one million homes for a year) it requires and the risks implied in the centralisation inherent to its algorithm, especially what is known hypothetically as a ‘51% attack’ (when an ill-intended group takes over more than 50% of the network’s computational power).
This is the model soon to be adopted by Ethereum in a relatively natural and gradual transition, given the project’s ambitions and the future user needs that it aims to attend towards a model known as PoS (Proof of Stake). Here the competition as mining fostered in the persecution of these resolutions is replaced by validations performed by participants of the network through ‘bets’ that are done with their tokens in blocks presumed to be added to the chain, each one being rewarded after procedural tasks proportionally to the stakes placed.
PoS is well-regarded by members of the crypto community because it allows a good way to earning ‘interests’ in cryptocurrency and is an efficient alternative to PoW in decentralised ecosystems. However, it is not exempt from critiques, as there is a certain healthy skepticism towards how it would execute (or not) punitive sanctions severe enough to discourage bad behaviour.
Rhizom, by its turn, uses a custom tailored version of the so called Delegated Proof of Stake (DPoS), so it seeks to accelerate transactions within the creation of blocks without compromising the decentralised structure of incentives, appearing at a cutting edge stage in the recent evolution of consensus mechanisms.
However, some changes are being introduced by Rhizom for this model (DPoS) developed by Dan Larimer, initially implemented in Bitshares, later becoming more widely known through EOS’s deployment in 2018 — precisely because this invention provides greater scalability in transactions, also resulting in the impressive mark of 4 billion raised in its IPOs. But it still receives severe criticism in the fields of governance and delegation, raising serious doubts concerning its effective decentralisation. Rhizom offers more sophisticated solutions to bridge this gap.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*5sCaVjtgMfU1BcuECWaB0w.png"></figure>But we are talking about the here and now and as we could observe so far, as much as Ethereum pursues solutions to crucial problems in the blockchain universe while providing a decentralised and bold platform for dApp development, it tried to learn from some of its handicaps, be it in vision or execution, and offer a complete ecosystem where developers will be more partners than guinea pigs.
This is clearly materialised in the way the ecosystem deals with the questions posed by a smart economy. It will bring forth daunting novelties such as digitised physical assets and these will carry a blockchain-based proof-of-ownership, through which they will be sold, traded and amortised via smart contracts.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/900/0*c58W_ydc17QhrKMr.gif"></figure>Furthermore, that same economic dynamic, as innovative as it is and as ubiquitous as seems to spread, will have to deal with bureaucratic entities of many scopes — national, regional, federal, sectoral — regulating diverse spheres of interest — fiduciary, corporate, proprietary, securities-related — relevant to the circulation of values and goods in a secure manner.
This is one of the crucial points when we compare ETH and RHZ, as not only the methods differ, but also the goals can be distinguished in a very important aspect. Whereas DAOs such as the Ethereum harbors can boast having sprung a new way to exert control over transactions in the blockchain that don’t interfere in its nature or finality, they still do it from within official regulatory institutions wherever they may take place.
Granted that now many questions come to mind to everyone in need of a reliable platform upon which their dApps can be developed.
Enrede-se
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<img src="https://medium.com/_/stat?event=post.clientViewed&amp;referrerSource=full_rss&amp;postId=15e0b43b1f21" width="1" height="1" alt=""><hr>
<a href="https://medium.com/rhizomfoundation/rhizom-and-ethereum-competition-overlap-or-synergy-15e0b43b1f21">Rhizom and Ethereum: competition, overlap or synergy?</a> was originally published in <a href="https://medium.com/rhizomfoundation">Rhizom Foundation</a> on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.

Rhizom and Ethereum: competition, overlap or synergy?

<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*jg6Z_Gj4wDBj9S_rmdTOfA.png"></figure>Comparações são inevitáveis, à medida em que são o mais elementar dos processos para entender o que está ao nosso redor e ainda mais quando trilhamos um caminho ainda pouco conhecido.
É isto que subjaz à proposta deste artigo, estabelecer paralelos, já que eles são inescapáveis, mas visando mostrar muito mais complementaridades entre as abordagens que propriamente comparações mesquinhas. Por exemplo, a forma em que o Rhizom é composto por um verdadeiro ecossistema que busca gradativamente sua autonomia e tanto com seu inédito protocolo nativo quanto por camadas subjacentes em plena sinergia, o que já faz dele algo bastante singular.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/900/1*2orcrRc7QwQYO-TIb0DgZg.gif"></figure>Tanto um quanto outro oferecem ferramentas para desenvolvimento em blockchain Turing-completo, ainda que seus propósitos difiram sensivelmente. Temos, por um lado a intenção de prover uma plataforma para que se desenvolvam DApps que ajudem a criar uma nova internet — mais acessível globalmente, mais livre e mais confiável.
Isto já claramente enseja uma tarefa nada modesta e delineia a missão central à qual ambos propõe se dedicar. Prover a infraestrutura para que desenvolvedores criem as suas próprias aplicações com maior autonomia e uma mais ampla gama de opções para fazê-lo.
O Rhizom já parte de nossa realidade efetiva, esse mesma do cotidiano que vivemos e é formada por possibilidades que se abrem em cada novo desafio ou problema a ser resolvido, além das necessidades imediatas dos usuários.
Mesmo sendo um fato que o Ethereum fornece instruções claras para que sua arquitetura seja aproveitada das mais diversas formas, o Rhizom apresenta logo de partida elementos adicionais e mostra etapas posteriores de uso de sua infraestrutura.
Assim, alguns Dapps proprietários que já exemplificam formas práticas de implementação e um framework pronto para que plataformas semelhantes sejam desenvolvidas sobre ele são partes fundamentais de como o público irá conhecê-lo.
Em suma, a principal diferença está de fato entre o que um propõe e o outro provê. O que acentua essa distinção é o foco em máxima experimentação em contraponto ao foco mais aprofundado em soluções para o mundo real. O Rhizom se desenvolve como plataforma segura, ágil e eficaz para diversos usos comerciais, intelectuais, sociais, legais ou quaisquer outros que as novas realidades das relações entre indivíduos e objetos que inevitavelmente surgirão no decorrer dos anos exigirem ou sugerirem.
Então vamos colocá-los lado a lado:
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*tsHnEYfNfowqRyW5iZcL-A.png"></figure>Utility Token X Security Token:
O Ethereum, por se tratar de um Utility Token e terem feito oferta pública não regulada, precisaram abrir mão de muitos direitos que o detentor do token pudesse reivindicar como: direito a voto, dividendos, equipe dedicada e com promessa de esforços, entre outros. Já Rhizom, buscou a lógica do Security Tokens — regulada e que se apropria de todas as vantagens dos valores mobiliários, o oposto das deficiências citadas no sobre o Ethereum.
14 transações por segundo X +100.000 transações por segundo:
Apesar de escalabilidade ser a maior e mais relevante deficiência do Ethereum, outros projetos já superaram tal deficiência, mas são criticados pela vulnerabilidade no âmbito da descentralização — Rhizom oferece uma resposta mais elaborada e precisa.
Limitações em contratos inteligentes robustos X Capacidade de processar contratos robustos sem congestionar a rede:
Muitos se recordam do episódio dos tokens não fungíveis (Cryptokitties), criados na rede Ethereum que congestionou a rede pelo simples fato de serem mais robustos. Na rede Rhizom, através de um mecanismo batizado de Jung (baseado no psiquiatra e psicanalista Carl G. Jung em contraponto ao nível de paranoia nas redes existentes), permite a escalabilidade da segurança. Com isso, Rhizom tem a capacidade de processar contratos robustos de forma paralela sem congestionar a rede.
High Fee X Zero Fee:
Outra relevante deficiência do Ethereum são os custos das transações, que impedem adoção em massa no desenvolvimento de aplicações descentralizadas com modelo de negócio em escala. Rhizom, assim como o EOS, zerou o custo da transações, porém como uma relevante diferença, não gera inflação para o modelo econômico. O EOS sim — o que pode ser grave a médio e longo prazo.
Wallet X Smart Wallet:
Em sua segunda camada, Ethereum possui wallet nativa e outras feitas por terceiros e Rhizom possui wallet própria com diversos produtos, serviços e inovações atrelados a ela — o mais relevante é Zeno, um Layer que facilita a busca de endereço dos usuários (impossível de memorizar e difícil de ter à mão) e possibilita enviar a outros usuários, para pagamentos recorrentes (máquina x máquina), salários, etc, sem o risco de perda.
Sem Framework X Com Framework/SDK:
No Ethereum tudo tem que ser criado do zero. No Rhizom os desenvolvedores podem usufruir de diversos módulos em seu framework e acelerar seus processos de desenvolvimento.
Isto é algo que se torna evidente em muitas das dimensões do Rhizom, em especial por sua composabilidade. Esta é uma qualidade que se refere à capacidade de compor seus recursos existentes como blocos de construção para aplicações de ordem superior em confiança e potência. A capacidade de composição é central porque dá espaço para que os desenvolvedores criem mais com menos sem se expor a riscos desnecessários, o que permite alcançar inovações mais rápidas e complexas.
Exchange X Security Exchange:
Utility Tokens são listados em exchanges sem capacidade de aproximação e relacionamento com os órgãos reguladores. Já os Security Tokens serão listados nas bolsas mais relevantes do planeta: Bolsa de Londres, Nasdaq, Bolsa Suiça, entre outras.
Sem KYC/AML X Com KYC/AML:
Processos de conformidade que respeitem os padrões exigidos pelas regulamentações para práticas de KYC (conheça seu cliente) e AML (Anti lavagem de dinheiro).
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/900/1*wJQwRnwsUpurC47p4EFFWw.gif"></figure>O Consenso
O Ethereum se baseia no tipo que é conhecido como PoW (Proof of Work), que basicamente apoia a validação das transações na resolução de fórmulas matemáticas através da disputa entre os computadores da rede.
Este método é considerado extremamente eficaz até hoje, ainda que encontre alguns percalços em sua implementação, como a excessiva necessidade de processamento e os riscos implicados na centralização inerente a seu algoritmo, especialmente aquilo que é conhecido hipoteticamente como um ‘ataque 51%’ (quando um grupo mal-intencionado se apossa de mais de 50% da força computacional de uma rede).
O Ethereum deve migrar em breve numa transição relativamente natural e gradativa, dadas as ambições do projeto e as necessidades futuras de usuários que ele procura atender para um modelo denominado PoS (Proof of Stake).
Neste a competição é substituída por validações feitas por participantes da rede por meio de ‘apostas’ feitas com seus tokens em blocos que acreditam que serão adicionados à cadeia e cada um é recompensado após os processos de forma proporcional ao montante apostado.
O PoS é bem visto e bem quisto por membros da comunidade cripto, pois proporciona uma boa maneira de ganhar ‘juros’ em criptomoeda e é uma alternativa eficiente ao Pow em ecossistemas descentralizados. Entretanto, ele não é isento de críticas, pois há um certo ceticismo com relação à forma pela qual (não) executaria sanções punitivas severas o suficiente para desencorajar más-condutas.
O Rhizom, por sua vez, utiliza o que é denominado Delegated Proof of Stake (DPoS), ele procura acelerar as transações na criação de blocos sem comprometer a estrutura de incentivos descentralizada sendo a etapa mais recente na evolução dos mecanismos de consenso.
Porém, algumas mudanças estão sendo apresentadas pela Rhizom para esse modelo (DPOS), desenvolvido por Dan Larimer, implementado inicialmente no Bitshares e depois se tornou mais conhecido na implementação do EOS em 2018 — justamente por essa invenção proporcionar mais escalabilidade nas transações, resultando inclusive na impressionante captação de 4 bilhões de dólares em sua oferta pública. Portanto, ainda assim, sofre duras críticas no campo da governança e delegação, levantando dúvidas da sua efetiva descentralização. Rhizom oferece soluções mais sofisticadas para resolver esse gap.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*9vO0-70pEsBHfVkCsRQTzg.png"></figure>Mas estamos falando do aqui e agora e, como pudemos observar até aqui, por mais que o Ethereum se proponha a resolver problemas candentes do universo do blockchain e prover uma plataforma de desenvolvimento de Dapps descentralizada e arrojada, o Rhizom procurou aprender com algumas de suas insuficiências , sejam de visão ou de execução, e oferecer um ecossistema completo no qual desenvolvedores serão antes parceiros que cobaias.
Isso se materializa claramente no modo como o Rhizom lida com as questões que uma economia inteligente nos coloca. Ela trará novidades desafiadoras como ativos físicos digitalizados e estes terão prova de posse baseada em blockchain, protegida e validada no interior do protocolo, através da qual poderão ser vendidos, trocados e amortizados por meio de contratos inteligentes.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/900/1*dESCgGF8J9Hs5RkbWGUJNw.gif"></figure>Ademais, essa mesma dinâmica econômica, por mais inovadora que seja e por mais ubiquamente que se estenda, ainda terá de lidar com corpos burocráticos dos mais variados escopos — nacionais, estaduais, provinciais, regionais, setoriais — regulando os mais diversos âmbitos — fiduciários, societários, proprietários, mobiliários — relevantes para a circulação de valores e bens de forma segura.
Este é um dos pontos nevrálgicos quando os diferenciamos, pois não apenas os métodos diferem, como também os objetivos se distinguem num aspecto crucial.
Numa economia cada vez mais complexa e interconectada na qual um ótimo de agilidade e segurança aparece como o princípio que deve nortear iniciativas que pretendam ter êxito em seu interior e ainda operar de acordo com as inescapáveis legislações financeiras das regiões nas quais tudo isso irá ocorrer.
Enrede-se
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Rhizom e Ethereum: competição, overlap ou sinergia?

<h3>From 30 years of Web to the Web 3.0 — Where we arrived and where we’re going next</h3>
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*bSEth7GP_lCIkijVOfHosQ.png"></figure><blockquote>“Sailing is a must, living isn’t”</blockquote>
This is a maxim que guided the mercantile progress across the globe from the outset. And defined many transformations that affected the lives of nearly every inhabitant of the world, back when crossing maritime distances was the biggest challenge that stood between individuals from all origins seeking many destinations. The very notion of risk comes from there, then naming the route traced in between these two points that involved all the dangers that could appear between will and discovery, demand and opportunity.
<blockquote>‘We can have the web we want’ Tim Berners-Lee</blockquote>
Thus, insofar as technical progress placed itself as the main source of vantages between competitors, by minimising its interference, the race had also become a technological one. And, despite the oceans we cruise today being informational and virtual, updating the forms that enable us to do so is still somewhat fundamental for all those who navigate the web on a daily basis.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*4ii_H2HiXSdfRMTsGRMUSQ.png"></figure>The Web 3 brings, nevertheless, more than mere advances in the infrastructure or efficiencies by means of interconnection, it also offers entirelynew modes through we can do it. Here what lies in the horizon is both a matter of renovation of proposals as well as innovation of resources for us to connect in faster and freer ways.
<h4>Liberty and stability</h4>
This polarisation ends up defining our choices in many instances — from familial to political — and represents one of the greatest dilemmas that rule our lives. However, it does not need to be perennial indetermination of our interactions, especially those that occur in such a malleable topology as this one we currently sail.
And concerning its ethical tenets, this is but one of the main points purported by this new approach towards the Web. Up until this point, we could enjoy a great variety of improvements that emerged from the advent of “Web 2” (which is our current one), among these: a more flexible navigation for users, a wider and more varied interchangeability for files and, therefore, a bigger and safer accessibility to contents in many formats.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*QGkaBir3r82eb4IcFjK8jw.png"></figure>In nuce, we started in a static environment to become an interactive community. All of this happened through radical transformations in the protocols that mold those functionings, visible in the interfaces becoming increasingly quicker and sturdier that started to guide our online experiences, but especially tangible in the new limits and possibilities they materialised for those advancements.
Notwithstanding what opened up in terms of possibilities for circulation of contents and products, it happened within relatively rigid precepts of compatibility and crippling restrictions of operability. Now, questionings are posed by a world wide web in which the expansion and deepening in freedom of navigation are inevitable, demanding matching responses.
And this appears not just as an operational need for extremely informed and socially active users, but also as an essential value for increasingly engaged and autonomous individuals. However, the most pressing question is: how can it effectively be achieved without jeopardising the predictability that is crucial to so many commercial and financial transactions or even the stability that is central to our most trivial interactions.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/640/1*2eavw4zdxE4OYGMHe0mP_w.gif"></figure>Trustability and agility
Proposals that structure an answer where the Web 3 aims at giving to these challenges involve some other deep modifications in the ways through which we interact, all of them also implying alterations in the process by which they are undertaken.
On one side, we envisage a scenario where certain premises are placed at the core of a framework of values and goals that will sustain this new internet, among them transparency, interoperability, decentralisation, privacy, autonomy, ubiquity and many more; on the other, we witness the development of this underlying layer of protocols that will guide them, from the seminal ones (TCP/IP, HTTP, SMTP, FTP), as well as others that determined how we communicate and interchange a myriad of things (symbols, ideas, values), all the way to the current reality we live in, where blockchain allows us to see a new horizon of possibilities.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/800/1*cB8YdkpKsn3Jxj1Tc4aaFA.gif"></figure>Protocols built on this architecture are not something new, with several yeats of existence and generations of development. The first was centered on the concept of cryptocurrencies, essentially assets (tokens) whose value is based on trust among peers within a speculative dynamic; the second generation brought to light the concept of utility tokens that operate through a logic of linear valorisation that relies on the creation of applications, adding value through utilities; the third generation introduces the concept of security tokens as an underlying asset that seizes some vital characteristics of both previous ones while allowing regulation by the same rules that control securities.
What binds all of these elements and makes them an intrinsic part of our purposes is the increasing need we have in our lives not only to depend on more agile and reliable resources, but also being able to interact in a more intelligible and plural environment.
These are the very gaps and the potentialities they yield that the Rhizom platform aims at bridging and exploring, making use of a native protocol that offers innumerable advantages to its users in quite a unique way.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*4t-hjp1pRa93bkj6dNQyoA.png"></figure><h3>Means and meanings</h3>
“With the end of enabling the fluidity and safety of the data we navigate through, the web is structured in layers, diverse levels of informational functionality and visibility grouped by their complexity.”
This is an atavism of the web, integrating its inner workings since the first moments of its progress towards what we know today and becoming a quintessential aspect of its structure in the several incarnations it took throughout these thirty years. Thus, if we had a primacy of the intensification of file exchanges in the Web 1.0, its successor prioritises an increased plasticity in operations between users and the environment.
In view of the profound changes brought forth by social media, this web upon which we consolidated our efforts sees the focus being transposed to the interactions between people (p2p) and the relations between objects (IoT). Now the emphasis moves towards the deepening of connections and meanings created within the navigating environment. This entails that both a greater degree of individualisation will be allowed in each interaction, as well as greater possibilities of customisation will be required of each operation.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*F_969Wt6cJVa1Ktjv1fL-g.png"></figure>Our ecosystem adequates itself to these demands by providing diverse and precise solutions in each of its layers, so what now remains to be outlined is what each of them do and how they will meet the needs of everyone within it:
Our ecosystem adapts to these demands by providing diverse and precise solutions in each one of its layers, so it is necessary here to delineate what each one of them does and how they will meet the needs of all of them inserted:
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/640/1*78LMkWpTtxwpS3GkI0jhrA.gif"></figure>Protocol: at Rhizom, the underlying native token stimulates the construction of new Web 3’s building blocks from the outset, what allows for a repository of individuals to mutually share progresses and processes in an equanimous manner, shrinking entrance barriers through a shared data center and an amplified network effect. This means that more companies will be able to build and generate worth collectively, since every application built upon it will increase its value in aggregative and exponential ways.
After all, in this desirable new web the great mission for protocol developers will be dialoguing with their peers at the level of applications and seek to learn from them what the end users desire. In this open ecosystem logic, collaboration becomes essential to build better interfaces and native functionalities.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*AWcEn06yChuk0ULmDcmWzA.png"></figure>Framework: at this plateau, developers will be able to extract varied functionalities with greater ease instead of having to deal with the relative complexity of the base layer. Up until now, storing data in the blockchain was costly, be it in terms of time or resources, and what we propose here is a decentralised way of doing it that greatly reduces the effect of these factors. Applications based on such an architecture — called dApps or ‘decentralised apps’ — are executed in a distributed network of p2p computers in lieu of a single device (centralised) and their automations generated through smart contracts. Therefore, as dApps make use of storage for data processed in parallel form (Off-Chain) the ecosystem is transformed as a whole. And dApps present varied degrees of democratisation: some are made in completely open code and deeply depend on underlying protocols, while others are closed ecosystems and use blockchain solely aiming at lower costs and more efficiency for the processes they carry out. Here is where the advantages that our platform brings about become clearer, as it is the first to solve the problems of processing robust contracts without congesting the network through its unique arrangement.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*bZp6kxPDfERrlBeOfPfYqg.png"></figure>Network: at this level, usages and purposes were initially gathered according to the respective field they attend in commercial and intellectual activities, that is to say, each network covers a specific area — food industry, creative economy, arts, social impact and more — aiming at offering an interconnected environment for all users working inside of it at the manifold stages of the extractive, creative, productive and distributive chains. However, Rhizom’s specificity brings about the possibility of autonomous development by any user at any of the many layers that make up the ecosystem. This comes from its protocol’s hybrid nature (part public and part private), making the creation of multiple networks possible, where several other applications can fully function.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*slSKZYSnaPqX3P9gJwwaiA.png"></figure>These are the main points that make the Rhizom ecosystem’s core proposal not just attractive to those who wish to seize all the benefits that Web 3 brings to life, but especially singular in what it offers as efficient, safe and inclusive. Priorities to any platform that presents itself as being both novel and innovating.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*0RK_4uoEQrRDrwwzCJ21gg.png"></figure><blockquote>IN AUTONOMY WE TRUST</blockquote>
Enrede-se
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<a href="https://medium.com/rhizomfoundation/from-web-30-years-to-web-3-where-we-come-and-where-we-go-fbfb3b476e97">From Web 30 years to Web 3 — where we come and where we go</a> was originally published in <a href="https://medium.com/rhizomfoundation">Rhizom Foundation</a> on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.

From Web 30 years to Web 3 — where we come and where we go

<h3>
Da Web 30 anos à Web 3 — onde chegamos e para onde seguimos
</h3>
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*bSEth7GP_lCIkijVOfHosQ.png"></figure><blockquote>“Navegar é preciso, viver não é preciso”</blockquote>
Esta é uma máxima que orientou o avanço mercantil pelo território global desde seus primórdios e pautou diversas transformações que afetaram a vida de praticamente todos os habitantes do mundo à época em que atravessar distâncias marítimas era o maior desafio que se interpunha entre indivíduos das mais diversas origens e os mais variados destinos aos quais se dirigiriam. A própria noção de risco nasce aí, oriunda da rota que era traçada entre esses dois pontos e que englobava todos os perigos que poderiam surgir entre o ímpeto e a descoberta, entre a necessidade e a oportunidade.
<blockquote>
‘Nós podemos ter a web que queremos’ Tim Berners-Lee</blockquote>
Assim, à medida em que o progresso técnico se colocou como a principal fonte de vantagem entre concorrentes ao minimizar esse fator, a corrida também se tornou tecnológica. E por mais que os oceanos que temos de atravessar hoje em dia sejam informacionais e virtuais, atualizar as formas pelas quais podemos fazê-lo ainda é algo fundamental para todos nós que navegamos pela web.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*4ii_H2HiXSdfRMTsGRMUSQ.png"></figure>A Web 3 traz, mesmo assim, mais que meros avanços na infraestrutura que a torna eficiente ao nos prover meios de interconexão, ela oferece também novos modos pelos quais podemos fazê-lo. Aqui o que se apresenta no horizonte é tanto uma questão de renovação de propostas quanto de inovação de recursos para que nos conectemos, tanto mais rápida quanto mais livremente.
Liberdade e estabilidade.
Essa polarização acaba por definir nossas escolhas nas mais variadas instâncias — desde a familiar até a política — e representa um dos grandes dilemas que regem nossa vida. Contudo, ela não necessariamente precisa ser perene na determinação de nossas interações, especialmente aquelas que ocorrem neste universo tão maleável como é este em que navegamos atualmente. E, no que tange a seus princípios éticos, este é um dos pontos principais preconizados por esta nova abordagem acerca do funcionamento da web.
Até o presente momento, pudemos aproveitar uma enorme variedade de melhorias que emergiram no advento da Web 2.0, entre elas: uma navegabilidade mais flexível e rápida para os usuários, uma intercambiabilidade mais ampla e diversa de arquivos e, por conseguinte, uma acessibilidade maior e mais segura a conteúdos dos mais variados formatos. Em suma, partimos de um ambiente estático até nos tornarmos uma comunidade interativa.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*rrDLxDYUAAkjNPWOSHxfyQ.png"></figure>Tudo isto se deu através de transformações radicais nos protocolos que moldam aquele mesmo funcionamento, visíveis nas interfaces cada vez mais céleres e robustas que começaram a guiar nossa experiência online, mas especialmente tangíveis nos novos limites e possibilidades que materializaram para aqueles avanços.
Não obstante o que se abriu em termos de possibilidades para a circulação de conteúdos e produtos, isto acabou por se dar no interior de preceitos relativamente rígidos de compatibilidade e de restrições bastante limitantes de operabilidade.
Agora, os questionamentos são postos por uma web na qual a expansão e aprofundamento da liberdade na navegação são inevitáveis, pedindo respostas à altura. E isto aparece não apenas como uma carência operacional para usuários extremamente informados e socialmente ativos, mas também como um valor essencial para indivíduos cada vez mais engajados e autônomos.
Entretanto, a questão mais imediata aqui é: como isto pode ser efetivamente alcançado sem que arrisquemos a previsibilidade que é crucial a tantas transações comerciais e financeiras ou mesmo a estabilidade que é central às nossas interações mais comuns?
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/640/1*2eavw4zdxE4OYGMHe0mP_w.gif"></figure>Confiabilidade e agilidade.
As propostas que estruturam a resposta que a Web 3 pretende dar a tais desafios envolvem outras modificações profundas nas formas pelas quais interagimos, todas elas também subentendendo alterações nos processos pelos quais são desempenhadas.
De um lado, vislumbramos um panorama no qual certas premissas são tornadas centrais no arcabouço de valores e objetivos que sustentarão essa nova internet, entre eles transparência, interoperabilidade, descentralização, privacidade, autonomia, ubiquidade e tantos outros; de outro, testemunhamos o desenvolvimento desta camada subjacente de protocolos que as orientarão, partindo dos seminais (IP, HTTP, SMTP, FTP) e tantos outros que determinaram como nos comunicamos e intercambiamos inúmeras coisas (símbolos, valores, ideias) e chegando a nossa realidade atual em que o blockchain nos proporciona novos horizontes de possibilidades.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/800/1*cB8YdkpKsn3Jxj1Tc4aaFA.gif"></figure>Protocolos baseados nesta arquitetura não são uma novidade, já que ela mesma conta uma década de existência e diversas gerações de desenvolvimento. A primeira foi pautada no conceito de criptomoedas, essencialmente ativos (tokens) cujo valor se fundamenta na confiança entre semelhantes no interior de uma dinâmica especulativa; a segunda geração trouxe à luz o conceito de utility tokens, os quais operam através de uma lógica de valorização linear que depende da criação de aplicativos, agregando-lhe valor por meio de utilidades; a terceira geração introduz o conceito de security token como ativo subjacente que aproveitam as características vitais dos anteriores, além de serem regidos pelas normas que regulam valores mobiliários.
O que une todos estes elementos e os torna parte intrínseca a nossos propósitos é a necessidade crescente em nossas vidas que temos em contar com recursos não apenas mais ágeis e confiáveis, mas também de podermos interagir num ambiente mais inteligível e plural. São justamente estas carências e as potencialidades que elas inauguram que a plataforma Rhizom visa suprir e explorar, lançando mão de um protocolo nativo que oferece amplas vantagens para seus usuários de forma única.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*4t-hjp1pRa93bkj6dNQyoA.png"></figure>Meios, significados e usos
A fim de permitir a fluidez e a segurança dos dados pelos quais navegamos, a web se estrutura através de camadas, níveis diversos de funcionalidade e visibilidade informacional que se agrupam de acordo com sua complexidade. Isto é algo atávico à web, integrando seu arcabouço desde os primeiros momentos de seu progresso em direção ao que conhecemos hoje e tornando-se uma parte fundamental de sua estrutura em qualquer uma de suas encarnações
Se na Web 1.0 tivemos uma primazia da intensificação das trocas de arquivos, sua sucessora prioriza uma maior plasticidade nas operações entre usuários e o meio. Face às profundas mudanças trazidas pelas redes sociais, nesta web sobre a qual consolidamos nossos esforços, o foco se transfere para as interações entre pessoas (p2p) e nas relações entre objetos (IoT).
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*NaNGoBFynB_761Awf-milw.png"></figure>A ênfase agora recai sobre aprofundamento das relações e significados que são criados no ambiente de navegação. Isto significa que um maior grau de individualização será permitido em cada interação, assim como maiores possibilidades de personalização serão requeridas em cada operação.
Nosso ecossistema se adequa a estas demandas ao prover soluções diversas e precisas em cada uma de suas camadas, então cabe aqui delinear o que cada uma delas faz e como irão suprir as necessidades de todos nele inseridos:
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/640/1*78LMkWpTtxwpS3GkI0jhrA.gif"></figure>Protocolo: no Rhizom, o token subjacente nativo estimula a construção de novos alicerces da Web 3 logo no estágio inicial, o que permite que um repositório de indivíduos possa compartilhar progressos e processos mutuamente e de forma equânime, diminuindo barreiras de entrada através de um data center compartilhado e um efeito de rede amplificado. Isto significa que mais empresas poderão construir e gerar valor coletivamente, já que qualquer aplicativo construído sobre ele aumentará seu valor exponencial e agregadamente.
Afinal, nesta almejável nova web, a grande missão dos desenvolvedores de protocolos deverá ser dialogar com seus pares no nível dos aplicativos e procurar aprender com eles o que os usuários finais desejam. Nesta lógica de ecossistema aberto, a colaboração torna-se essencial para construir melhores interfaces e funcionalidades nativas.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*q1xqFttzDKolgTKfW3snig.png"></figure>Framework: neste patamar, os desenvolvedores poderão extrair funcionalidades variadas com maior facilidade, ao invés de ter de lidar com a relativa complexidade protocolar da camada de base. Até o presente momento, armazenar dados em blockchain era custoso, seja em tempo ou em recursos, e o que propomos aqui é uma forma descentralizada de fazê-lo que em muito reduz o efeito destes fatores.
Os aplicativos baseados nesta arquitetura — chamados de dApps, ou aplicativos descentralizados — são executados em uma rede distribuída de computadores p2p, ao invés de um único dispositivo (centralizado), e suas automações são geradas através de contratos inteligentes. Então, à medida em que os dApps fizerem uso de armazenamentos de dados processados de forma paralela (Off-Chain), o ecossistema se transforma como um todo.
Os dApps apresentam graus variados de democratização: alguns são feitos em código completamente aberto e dependem muito dos protocolos subjacentes, enquanto outros são ecossistemas fechados e usam o blockchain apenas visando menores custos e maior eficiência nos processos que levam a cabo. É aqui que as vantagens oferecidas por nossa plataforma ficam mais evidentes, já que é o primeiro no mundo que soluciona problema de processamento de contratos robustos sem congestionamentos na rede através de seu arranjo singular.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*uhFMPGaPtqY9CMDE1vQ5Cw.png"></figure>Rede: nesta camada, as finalidades e usos foram inicialmente agrupados de acordo com o respectivo quinhão que atendem nas atividades comerciais e intelectuais, ou seja, cada rede se ocupa de determinada área — alimentos, economia criativa, arte, impacto social e assim por diante — e visa oferecer um ambiente interligado para todos os usuários nela conectados nos mais variados estágios da cadeia extrativa, criativa, produtiva ou distributiva em seu interior.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*7a1gSCvEiicfjGHy24G7xw.png"></figure>Entretanto, o caso específico do Rhizom traz a possibilidade do desenvolvimento autônomo por parte de qualquer usuário nas diversas camadas que compõem o ecossistema. Isto se dá através da natureza híbrida de seu protocolo (parte público e parte privado) e possibilita a criação de múltiplas redes nas quais muitos outros aplicativos possam funcionar plenamente.
Estes os pontos principais que tornam a proposta do ecossistema Rhizom, não somente atrativa para aqueles que querem aproveitar todas as benesses que a Web 3 nos traz, mas especialmente singular naquilo que oferece de eficiente, seguro e inclusivo. Prioridades para qualquer plataforma que se pretenda tão atual quanto inovadora.
<figure><img alt="" src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1024/1*lsZ-lbDmmFc_uozrQZW7wg.png"></figure><blockquote>IN AUTONOMY WE TRUST</blockquote>
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<a href="https://medium.com/rhizomfoundation/da-web-30-anos-%C3%A0-web-3-onde-chegamos-e-para-onde-seguimos-6c080d0f826">Da Web 30 anos à Web 3 — onde chegamos e para onde seguimos</a> was originally published in <a href="https://medium.com/rhizomfoundation">Rhizom Foundation</a> on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.

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